terça-feira, 27 de setembro de 2011

Resumo: O Fascismo






O fascismo é um regime autoritário de extrema-direita desenvolvida por Benedito Mussolini, a partir de 1919 na Itália. 
A palavra fascismo tem suas origens no termo latino “fasci”(feixe), e, na Roma Antiga representava um principio de autoridade. O feixe de varas paralelas, entrecortadas por um machado, era, assim, um símbolo da autoridade dos
magistrados romanos.

Em 23 de março de 1919, foi fundado o movimento fascista pelo Mussolini, na cidade de Milão. Entre os membros fundadores estavam os líderes revolucionários sindicalistas Agostino Lanzillo e Michele Bianchini. 
Os fascistas, em 1922, organizaram uma marcha sobre Roma, pois pretendiam

tomar o poder militarmente e ocupar prédios públicos e estações ferroviárias,
exigindo a formação de um novo gabinete. 
Os fascistas, em 1923, passaram a desenvolver um programa de separação da igreja do estado, um exército nacional, um imposto progressivo,

desenvolvimento de cooperativas e principalmente a república italiana.
O fascismo na Itália foi estabelecido uma década antes da chegada de Hitler (nazismo) ao poder, tendo em vista o contexto da Itália na Primeira Guerra e devido a um medo de que os esquerdistas tomassem o poder, Mussolini

conseguiu chegar ao poder na Itália, como primeiro ministro italiano.
O fascismo de certa forma era resultado de um sentimento geral de medo e ansiedade dentro da classe média do pós-guerra, devido convergências de pressões inter-relacionadas de ordem econômica, política e cultural.


O fascismo rejeita:

- A sociedade liberal do século XIX , organizada segundo as filosofias liberais do século XVIII (“filosofia das luzes”), apoiada no racionalismo , no individualismo e na idéia de progresso.

- A democracia , vista como incapaz de satisfazer os “reais” interesses da pátria , além de ser instrumento de pressão dos grupos economicamente hegemônicos.

- O parlamentarismo

- O pluralismo partidário , é considerado nocivo e inútil já que a opção livre do povo resulta na escolha de governantes  que não são os melhores , nem os mais aptos , nem os mais capazes.

 - O individualismo , pois o homem e seus interesses individuais devem se subordinar aos interesses maiores da nação.

- O liberalismo, visto como um principio que leva a degeneração, ao enfraquecimento do principio maior que é o grupo.

- O racionalismo, é visto como nocivo, desagregador pois asfixia o instinto, o impulso vital, a vontade primaria do homem.

- O marxismo, obviamente porque este é fundamentado na luta de classes, e, segundo a visão fascista, resulta no enfraquecimento e divisão da sociedade.

O fascismo acredita:

- O nacionalismo exagerado, uma vez que para os fascistas, a nação é o bem supremo, e em nome dela qualquer tipo de sacrifício deve ser exigido dos indivíduos.

- O racismo, uma vez que é preciso “purificar” o elemento nacional de qualquer tipo de “contaminação” do sangue.

- O expansionismo, visto como uma necessidade básica para os “povos vigorosos e dotados de vontade”. As fronteiras devem ser alargadas para se conquistar o “espaço vital”

- O militarismo, essencial à expansão e à afirmação do elemento nacional e racial.

- A submissão de todos ao estado, que deve ser forte e inquestionável, entendido pelos fascistas como catalisador da vontade nacional, instrumento da vontade coletiva.

- O unipartidarismo, considerando-se que para os fascistas o pluripartidarismo conduz a divisão.

- O culto ao chefe, entendido como o líder, o guia infalível aquele que encarna em si a vontade nacional (ex: Hitler, Mussolini)

- A hierarquização da sociedade, uma vez que uns (a elite do partido) mandam e os outros obedecem cegamente.

- A construção de um novo homem, moldado segundo a visão do partido, do estado, do líder. Este novo homem deve ser viril, insensível em relação aos fracos, porta voz da vontade nacional, etnicamente puro, intuitivo, capaz de executar sem discutir, hierarquizado e obediente.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Expansão Ultramarina Portuguesa



Enquanto a Europa achava-se envolvida com os efeitos da crise do século XIV Portugal organizava um governo centralizado, forte e aliado da burguesia. A precoce centralização política lusitana, conjugada a outros fatores, valeu-lhe o pioneirismo no processo de expansão marítima comercial européia. Teve seu início com a conquista da cidade de Ceuta. Localizada no norte da África, importante centro comercial, lá eram negociadas vários tipos de mercadorias: seda, marfim, ouro e escravos. (Além do interesse comercial, significava também a continuidade da reconquista cristã, pois ajudou a libertar a navegação comercial européia dos piratas marroquinos, donos da conquista de Ceuta.)

 Em 1415, os portugueses estabeleceram seu domínio sobre Ceuta, um importante entreposto comercial árabe no norte da África. A partir de então, Portugal deu início à conquista progressiva de toda acosta atlântica africana. Passo a passo, os portugueses foram contornando a África, estabelecendo feitorias e fortificações milhares por toda a costa, dando início ao périplo africano. Realmente, a conquista de Ceuta foi uma empresa nacional e cosmopolita, englobando os mais díspares interesses. A aventura convinha ao Rei, à nobreza, à  burguesia dos portos, ao “povo miúdo, enfim, à nação. 


A necessidade comum de superar os males decorrentes das crises do século XV aglutinava todos os ânimos em torno do objetivo de levar avante a temerária expedição. Ceuta, conquistada em função de um complexo motivos, arremessaria os Avís para o Atlântico. Após a conquista de Ceuta, Portugal iniciaria o bordejamento da África. Para a burguesia mercantil lusitana – cujo porta-voz era Dom Henrique, o Navegador, teórico da expansão ultramarina – era fundamental buscar metais e escravos africanos, cujo tráfico para o próprio território português seria grande fator de lucro. 


A Igreja Católica, por meio das bulas dos Papas Eugênio IV, Nicolau V e Calixto III, ordenou que fundos fossem aplicados pela Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, então encabeçada por D. Henrique, na execução do “périplo africano”. Entre 1415 e 1460, foram descobertos e ocupados os Açores, a Madeira, Cabo Verde e a Guiné. Em 1482, navios portugueses chegaram a foz do rio Congo; seis anos depois, Bartolomeu Dias descobriu o Cabo das Tormentas, imediatamente denominado da Boa Esperança, abrindo o caminho para as Índias.


 Por fim, em 1498, Vasco da Gama realizaria o sonho português de chegar ao subcontinente indiano, atingindo Calicut. O infante Dom Henrique, filho de D. João I, participou da conquista de Ceuta, em 1416, compreendendo a importância de uma modernização tecnológica para o desenvolvimento comercial português, fundou a Escola de Sagres, na qual se realizaram importantes avanços na arte de navegar. Desfrutando de uma localização privilegiada, os navegadores lusos lançaram-se ao oceano Atlântico, visando, primordialmente, romper com o monopólio comercial italiano sobre as especiarias orientais. 

Ali, reuniu uma competente equipe de astrônomos, geógrafos, matemáticos, construtores de instrumentos náuticos, cartógrafos e navegadores. A Escola de Sagres tornou-se o mais avançado centro de estudos de navegação da época. Atingir o Oriente e apossar-se de seu comércio foi, desde o início, o objetivo. 




Resumo: Brasil Colonia




O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.

O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram oescambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )


O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.


Administração Colonial 

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial


A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.

A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Invasão holandesa no Brasil

Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.

Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes 

Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.


O Ciclo do Ouro: século XVIII 

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.

Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras 


Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.



Revoltas Coloniais e Conflitos


Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.

- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.

- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um pouco da história de Barra do Piraí

Os Anos Prósperos da Pérola do Vale

“Aqui chegaram os trilhos da Pedro II. Os trilhos de ferro constituem verdadeiros e talvez o único meio de bem conciliar a unidade e a integração do império com a descentralização administrativa, a que as Províncias, sejamos justos, não podem deixar de aspirar.”
Cristiano Otoni ( primeiro Agente da Estação Ferroviária , Rodrigo Pinto Navarro de Andrade)


A primeira notícia que temos de Barra do Piraí é de 1843, com a compra de um sítio na foz do rio Piraí, denominado Barra do Piraí, por Antônio Gonçalves de Moraes, também dono da fazenda São João da Prosperidade, em Ipiabas, hoje distrito de Barra do Piraí, que, na época, era onde se produzia o café. Cabe ainda ressaltar que tal fazenda guarda até os dias de hoje sua estrutura intacta.
Dez anos depois, o dono do sítio construiu uma ponte sobre o rio Piraí e, assim, teve início o povoado de São Benedito, em terras do município de Piraí, cidade vizinha a nossa. Já em 1864, com a chegada da estrada de ferro D. Pedro II, construída para levar a produção cafeeira do Vale do Paraíba para o Rio de Janeiro, o povoado de São Benedito recebeu um grande incentivo para seu desenvolvimento. Assim, o povoado cresceu e tornou-se o centro do comércio do café da região.

Estabelecimentos comerciais foram criados, armazéns de café recebiam o produto de várias cidades e, daqui, enviavam para o Rio de Janeiro. As tropas de mulas traziam o café de longas distâncias, agora para a cidade de Barra do Piraí, e muitas vezes era usada a navegação pelos rios

Com a construção dos ramais da estrada de ferro para São Paulo e Minas Gerais, diminuiu-se o movimento de exportação do café. Porém, Barra do Piraí continuou sendo um grande entroncamento ferroviário, onde os viajantes faziam baldeação e, muitas vezes, pernoitavam. Daí a existência de um Hotel da Estação, muito movimentado na época.
O café trouxe grande riqueza para as cidades do Vale do Paraíba, porém essa riqueza durou poucos anos. O Vale a partir de 1830, entrou em decadência 40 anos depois. As grandes fazendas definharam e os fazendeiros empobreceram. Em 1888, quando foi abolida a escravidão, a maioria das fazendas já estava sendo entregue aos bancos aos quais os fazendeiros deviam muito dinheiro, porem Barra do Piraí não sofreu tanto como as cidades vizinhas por ser um entroncamento ferroviário importante.


Em 1890, Barra do Piraí possuía quatro mil habitantes. Como município, Barra do Piraí cresceu e tornou-se um centro comercial muito importante do Vale do Paraíba. As Ferrovias Central do Brasil; Rede Mineira de Viação; e Piraiense eram o meio de comunicação entre as cidades vizinhas e o centro econômico: Barra do Piraí. A Central do Brasil empregava um grande número de pessoas que moravam nos bairros do Carvão, Santo Cristo, etc.

A criação de bovinos substituiu o plantio do café nas propriedades rurais. E, a partir de 1946, passou a ser realizada uma Exposição Agropecuária Sul Fluminense, reunindo produtores de muitos municípios e que, muitas vezes, foi inaugurada com a presença de Presidentes da República, que se hospedavam nas antigas propriedades de café.


Novidades sobre a descoberta do fogo

Homem controlou o fogo há 400 mil anos, diz estudo

Os humanos só controlaram o uso do fogo há 400 mil anos. É o que afirma um estudo científico divulgado ontem que questiona o consenso sobre o tema. Até agora, acreditou-se que os primeiros hominídeos já usariam fogo há 2 milhões de anos para preparar alimentos e se aquecer.  


COLORADO - Um novo estudo publicado na última edição da Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostra evidências do controle do fogo por neandertais na Europa há 400 mil anos.
- Até agora muitos cientistas pensavam que os neandertais faziam algum uso do fogo, mas não de forma contínua - diz Paola Villa, curadora do Museu de História Natural da Universidade do Colorado, autora do estudo com Wil Roebroeks, da Universidade Leiden, na Holanda.
Os arqueólogos consideram a fabricação das ferramentas de pedra e o controle do fogo como marcos na evolução tecnológica dos primeiros humanos. Embora os especialistas concordem que a origem das ferramentas de pedra datam de pelo menos 2,5 milhões de anos na África, o momento em que se começou a ter controle do fogo tem sido um debate prolongado.
Os pesquisadores visitaram e trabalharam em vários locais de escavação na Europa e revisaram estudos anteriores para criar um arquivo com 141 potenciais locais onde houve fogo na Europa, de 1,2 milhões de anos atrás a 35 mil anos atrás, com índices de segurança para cada local. As evidências para o uso do fogo incluem a presença de carvão vegetal, artefatos de pedra, ossos queimados e sedimentos aquecidos. Locais com duas ou mais das características foram interpretados como evidências sólidas para o controle do fogo.

Primeira Guerra Mundial

Bom noite logo abaixo vocês encontraram um resumo sobre a Primeira Guerra Mundial espero que sirva de ajuda um abraço!






Primeira Guerra Mundial


Causas:

- Choque de imperialismo.

- Ascensão  industrial da Alemanha superando a Inglaterra e a França.

- Produção de ferro e aço da Alemanha supera a da Inglaterra e França.

- Formação da tríplice aliança : Alemanha , Itália e Áustria.

- Formação da tríplice entente : Inglaterra , França , Rússia.

- Paz armada e Militarismo.

- Atentado contra o arquiduque Francisco Ferdinando, matando-o em 28 de junho de 1914, em visita oficial a Sarajevo capital da Bósnia;

Período da guerra (1914 – 1918)

- Primeira fase: de agosto a novembro de 1914 – “A ofensiva alemã” ou      “Guerra em Movimento”;

- O exército alemão avança principalmente sobre os territórios da Bélgica e da França

- Batalha do Marne: (5 a 9 de novembro de 1914) – invasão dos alemães na França desencadeando a batalha do Rio Marne: 2 milhões de soldados protagonizaram a maior guerra que a Europa já havia presenciado até então, conseguiu deter os alemães com ajuda da Inglaterra;

- 2ª Fase: de novembro de 1914 a março de 1918 – “A Guerra de Trincheiras”

- Período mais extenso da Primeira Guerra, destacando a Batalha de Galípoli;

-Retirada da Rússia e entrada dos EUA na guerra;

- A guerra ultrapassava as barreiras da Europa e ia até o Oriente Médio;

- Vitória dos turcos contra as tropas inglesas e francesas;

- 3ª fase: de março a novembro de 1918 – “O Recuo alemão”;


- Retirada do exército alemão da frente oriental (Rússia) e pela última ofensiva   dos alemães na frente ocidental (França)

- Fim da guerra assinado em 11 de novembro de 1918 (Armistício)

- Dois principais acontecimentos marcaram o fim da guerra: a retirada dos russos e a entrada dos EUA;

- Saída da Rússia ocorreu devido a Revolução Socialista ocorrida naquele país em 1917;

- Entrada dos EUA, foi devido ao afundamento de um navio estadunidense,  conseqüentemente os EUA investiram 1 milhão de soldados e um grande arsenal bélico;

Conseqüências:

- Aproximadamente 10 milhões de mortos:  2 milhões na Alemanha, pouco mais de 1milhão na Áustria-Hungria; 1,8 milhão de russos, 1,3 milhão de franceses; 750 mil ingleses e pouco mais de 100 mil estadunidenses;

-Tratado de Versalhes: reunião com os principais líderes das nações envolvidas para impor algumas condições de paz com a Alemanha;

- A Rússia entra em um regime socialista (1917).

- Surgimento de outras nações.

- Ascensão dos Estados Unidos.

- Surgimento do Fascismo e do Nazismo.

- Eclosão da Segunda Guerra Mundial.  

- Criação da Liga das Nações

 Determinações do Tratado de Versalhes:

- Devolução por parte da Alemanha da Alsácia-Lorena (FRA);

- Desmembramento do território da Prússia da Alemanha;

- Ocupação do Rio Reno;

- Indenização aos vencedores em 269 milhões de marcos (33 bilhões de dólares);

- Limitação do exército em 100 mil homens;

- Proibição de fabricação de navios de guerra;

- Formação da Liga das Nações (sem a participação dos EUA, RUS, e ALE).